O empresário Gilcimar Modesto da Silva (Cidadania), de 57 anos, que aparece na mesma “lista suja” de trabalho escravo que o cantor sertanejo Leonardo, já foi condenado por tráfico de drogas no Acre.
A sentença resultou, neste ano, no indeferimento de sua candidatura a vereador pelo município de Presidente Figueiredo, no Amazonas. Ele é filiado ao Cidadania. As informações são da Revista Cenarium.
De acordo com a publicação, ele está inelegível até 2028, conforme a legislação eleitoral, que prevê suspensão desse direito político até 8 anos após cumprimento da pena.
Gilcimar foi incluído na lista de empregadores que submetem trabalhadores a condições análogas à escravidão nesta segunda-feira, 7. O documento é divulgado de forma semestral pelo Ministério do Trabalho.
“Conhecido como ‘Gil do Foguete’, Gilcimar é proprietário de uma fábrica de móveis situada na rodovia BR-174, no quilômetro 82, Zona Rural de Manaus. Dois trabalhadores relataram ter sofrido condições análogas à escravidão, conforme consta no documento oficial”, diz a reportagem da Cenarium.
A publicação diz ainda que entrou em contato com Gilcimar via WhatsApp, mas ele negou todas as acusações e não quis se pronunciar sobre o aparecimento de seu nome na “lista suja” de trabalho escravo.