A bancada de oposição ao prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PL) na Câmara de Vereadores deve mais que dobrar a partir do ano que vem, segundo a composição partidária da próxima legislatura.
Atualmente, o prefeito reeleito tem apenas dois parlamentares críticos ao seu mandato: Elzinha Mendonça, do PP, e Fábio Araújo, do MDB. Ambos se reelegeram no último domingo, 6.
Além deles, devem compor a bancada de oposição outros dois vereadores eleitos pelo MDB, partido de Marcus Alexandre, o principal adversário de Bocalom nas urnas. São eles Neném Almeida e Eber Machado.
Por fim, o petista André Kamai, único nome da esquerda a conquistar uma cadeira no parlamento-mirim, promete ser o vereador que mais dará trabalho ao prefeito bolsonarista.
Independência
Dos 21 parlamentares eleitos, apenas Zé Lopes, do Republicanos, deverá ficar independente.
O presidente estadual da legenda, deputado federal Roberto Duarte, adiantou à reportagem que irá recomendar ao parlamentar que atue de forma livre, mantendo a coerência do partido, que é independente da gestão de Bocalom, em Rio Branco, e do governo Gladson Cameli (PP).
Base de apoio
Apesar do aumento no número de cadeiras de oposição, o prefeito Bocalom deverá ter 70% (ou 15 vereadores) a seu favor. O percentual é menor que a atual proporção de parlamentares de situação (88%). Veja a lista com os nomes e os partidos:
– Bruno Moraes (PP)
– Samir Bestene (PP)
– Aiache (PP)
– Felipe Tchê (PP)
– Lucilene da Droga Vale (PP)
– Raimundo Neném (PL)
– Joaquim Florêncio (PL)
– Antônio Morais (PL)
– Joabe Lira (União Brasil)
– Matheus Paiva (União Brasil)
– Rutênio Sá (União Brasil)
– Márcio Mustafá (PSDB)
– Leôncio Castro (PSDB)
– João Paulo Silva (Podemos)
– Moacir Junior (Solidariedade).