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Bancada de oposição a Bocalom na Câmara deverá aumentar 150% em 2025

A bancada de oposição ao prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PL) na Câmara de Vereadores deve mais que dobrar a partir do ano que vem, segundo a composição partidária da próxima legislatura.

Atualmente, o prefeito reeleito tem apenas dois parlamentares críticos ao seu mandato: Elzinha Mendonça, do PP, e Fábio Araújo, do MDB. Ambos se reelegeram no último domingo, 6.

Além deles, devem compor a bancada de oposição outros dois vereadores eleitos pelo MDB, partido de Marcus Alexandre, o principal adversário de Bocalom nas urnas. São eles Neném Almeida e Eber Machado.

Por fim, o petista André Kamai, único nome da esquerda a conquistar uma cadeira no parlamento-mirim, promete ser o vereador que mais dará trabalho ao prefeito bolsonarista.

Independência

Dos 21 parlamentares eleitos, apenas Zé Lopes, do Republicanos, deverá ficar independente.

O presidente estadual da legenda, deputado federal Roberto Duarte, adiantou à reportagem que irá recomendar ao parlamentar que atue de forma livre, mantendo a coerência do partido, que é independente da gestão de Bocalom, em Rio Branco, e do governo Gladson Cameli (PP).

Base de apoio

Apesar do aumento no número de cadeiras de oposição, o prefeito Bocalom deverá ter 70% (ou 15 vereadores) a seu favor. O percentual é menor que a atual proporção de parlamentares de situação (88%). Veja a lista com os nomes e os partidos:

– Bruno Moraes (PP)

– Samir Bestene (PP)

– Aiache (PP)

– Felipe Tchê (PP)

– Lucilene da Droga Vale (PP)

– Raimundo Neném (PL)

– Joaquim Florêncio (PL)

– Antônio Morais (PL)

– Joabe Lira (União Brasil)

– Matheus Paiva (União Brasil)

– Rutênio Sá (União Brasil)

– Márcio Mustafá (PSDB)

– Leôncio Castro (PSDB)

– João Paulo Silva (Podemos)

– Moacir Junior (Solidariedade).

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