Os eleitores rio-branquenses demonstraram na urna a sua insatisfação com a atual legislatura da Câmara de Vereadores de Rio Branco. Dos 17 parlamentares em exercício apenas sete conseguiram se reeleger, totalizando um percentual de 58,82% de renovação do parlamento mirim.
Entre os que não alcançaram êxito está o líder do prefeito Tião Bocalom na Câmara, o vereador João Marcos Luz (PL), polêmico por seus posicionamentos de direita. João, que ocupou dois mandatos de suplente, pela terceira vez consecutiva ocupa a suplência, desta vez, pelo Partido Liberal.
A atual vice-presidente do legislativo municipal, Lene Petecão (UB) também figura a lista dos não-eleitos. Após três mandatos pelo PSD, do seu irmão Sérgio Petecão, Lene se desfiliou do partido e concorreu, em 2024, pelo União Brasil, onde está como suplentes.
O vereador N. Lima é outro não eleito. Com pouco mais de 2 mil votos, o parlamentar não alcançou o quantitativo de votos para sair vitorioso das eleições pelo Progressistas. Sua atual sigla elegeu seis vereadores em Rio Branco, com votações expressivas e históricas.
Além de N Lima, Lene Petecão e João Marcos Luz, os vereadores Arnaldo Barros (Podemos), Hildegard Pascoal (Podemos), Célio Gadelha (MDB), Francisco Piaba (União Brasil), Ismael Machado (UB), James do Lacen (PL) e Raimundo Castro (UB) não foram reconduzidos ao cargo para o próximo pleito.
Confira a quantidade de votos:
Arnaldo Barros (PODE) – 1.218 votos
Célio Gadelha (MDB) – 1.789 votos
Francisco Piaba (UB) – 2.334 votos
Hildegard Pascoal (PODE) – 1.240 votos
Ismael Machado (UB) – 2.533 votos
James do Lacen (PL) – 2.067 votos
João Marcos Luz (PL) – 2.775 votos
Lene Petecão (UB) – 2.194 votos
N Lima (PP) – 2.923 votos
Raimundo Castro (UB) – 1.394 votos