O presidente do PT no Acre, Daniel Zen, publicou na manhã desta quarta-feira, 16, no X (antigo Twitter) comentários acerca das ameaças de morte destinadas ao prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom. Zen disse que é necessário uma investigação para revelar a motivação do crime.
“A alegada ameaça de morte feita ao prefeito de Rio Branco, supostamente advinda de uma facção do crime é muito grave. Tem que ser investigada com toda a seriedade possível para que, em se comprovando a veracidade dos fatos suscitados, os responsáveis sejam punidos com rigor”, disse no primeiro tweet, seguindo com mais: “A investigação também é necessária para revelar os motivos do suposto crime. Afinal, haveria algum tipo de relação estabelecida ou compromisso não cumprido entre o prefeito e tal facção a dar ensejo a tal ameaça”, reforça.
Daniel ainda questiona se esta não poderia ser uma cortina de fumaça para retirar a atenção dos órgãos de controle para com o uso supostamente abusivo da máquina pública na campanha recém-concluídas. “São hipóteses que precisam ser investigadas”, diz.
Na sessão desta quarta-feira, 14, o vereador João Marcos Luz (PL), líder do prefeito na Câmara, rebateu a fala do presidente do PT. “O que nos chama a atenção é que, segundo o jornalista (sic), é uma facção criminosa. Aí agora eu vejo aqui o presidente do PT, que é um vagabundo, Daniel Zen, dizendo que tem que investigar, e claro que tem que investigar. Agora olha o que ele diz; para saber se tem compromissos não assumidos, compromissos não cumpridos. Pessoas de facção criminosa. Olha o grau de um vagabundo, bandido, covarde”, diz.
Luz disse ainda que Bocalom teve de sair de casa e ser levado para um ambiente mais seguro. “Aí vem esse imbecil aqui falar uma coisa dessas. Eu lamento, mas isso é ruim demais para a cidade. Agora é muito importante a gente saber com quem nós estamos lidando, saber com quem nós estamos lidando. Esse pessoal da esquerda é baixo, não têm compromisso com a verdade”, afirma.
Procurada pela reportagem, a Assessoria de Comunicação do prefeito disse que não irá “politizar” o assunto. “Deixa com a polícia. A polícia que detectou isso, ela que investigue”, afirmou o secretário Ailton Oliveira.