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Acre teve quase 1,5 mil partos prematuros em 2024; MS faz campanha de conscientização

Foto: Arquivo

O Acre registrou, ao longo deste ano, 1.473 partos prematuros, segundo o Ministério da Saúde (MS). O número representa uma redução de 26% em relação a 2023, quando houve 2.010 nascimentos antes de 37 semanas de gravidez.

Para conscientizar a população sobre a prematuridade, o governo federal promove, neste mês, a campanha Novembro Roxo, que tem como tema “Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares”.

A ideia é reduzir os índices de partos prematuros por meio de incentivos a uma procura contínua por exames pré-natais durante a gravidez, a fim de detectar possível gestação de risco.

Em casos de nascimentos prematuros consumados, a ação quer conscientizar mães e pais a manterem os acompanhamentos como forma de reduzir a mortalidade neonatal.

No Brasil, um em cada dez nascimentos acontece antes das 37 semanas de gestação, o que faz com que o país apareça na lista dos dez piores.

Em setembro, o MS lançou a Rede Alyne, que atua na promoção de uma rede de apoio às famílias, por meio da qualificação dos cuidados com bebês prematuros e a garantia do atendimento integral às mulheres e recém-nascidos.

“Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”, afirmou a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio.

As principais possibilidades de complicações de um parto prematuro para o bebê são dificuldades respiratórias, imaturidade no sistema nervoso central e problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares e auditivas.

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