Candidatos aprovados no concurso da Polícia Penal do Acre marcaram presença na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta terça-feira, 5, para cobrar agilidade nas etapas finais do certame e solicitar o aumento de vagas.
A tempo de espera entre as fases do concurso, iniciado há mais de um ano, é uma das principais queixas dos candidatos.
Nessa segunda-feira, 4, o governador Gladson Cameli usou as redes sociais para informar que a etapa de investigação social dos aprovados está em andamento e reiterou que a segurança dos acreanos é prioridade para a sua gestão e que o governo tem dado seguimento à investigação criminal dos mais de 900 classificados
“O trabalho é minucioso para garantir a perfeita avaliação dos participantes. A próxima etapa é o curso de formação para então chegarmos no sonhado dia da posse”, declarou o governador.
Kauê Sodreira, um dos aprovados, disse que falta um cronograma claro, afirmando que, apesar de estarem na etapa final de investigação social.
“Agora a gente está finalizando a última etapa, que seria a investigação social, para a gente ir para a próxima que seria o curso de formação. Mas como foi falado, nós ainda não temos nem o cronograma certo de qual seriam as próximas etapas de concursos. Ou seja, meio que a gente está no concurso às cegas, a gente não sabe quando será o resultado, quando serão as próximas etapas”, reclamou.
Outro aprovado, Israel da Silva Florêncio, destacou que a demora agrava a sobrecarga no sistema prisional acreano, que recentemente sofreu com a fuga de seis presos do Complexo Penitenciário de Rio Branco. Os candidatos também consideram insuficiente o número de vagas previstas no certame, de 261.
“É uma quantidade insuficiente frente à grave defasagem de efetivo que o sistema prisional enfrenta. A insuficiência de policiais penais contribui para uma série de problemas crônicos, como as constantes fugas dos presídios e a falta de estrutura para assegurar a ordem e a segurança interna. Os candidatos aprovados têm se mobilizado na luta pelo aumento das vagas em lei, buscando não apenas o preenchimento imediato dessas vagas, mas uma reforma que efetivamente atenda às necessidades urgentes do sistema prisional do Acre”, disse Florêncio.