Ainda segundo o estudo, todos os 22 municípios do estado relataram casos de sífilis adquirida, com a maior concentração na Região de Saúde do Baixo Acre (708 casos, 77,63%), seguida pela Região de Saúde do Juruá Tarauacá/Envira (105 casos, 11,51%) e pela Região de Saúde do Alto Acre (99 casos, 10,86%).
Dentre os municípios, Rio Branco apresentou o maior número de notificações, representando 69,52% dos casos de sífilis adquirida no Estado até o final de agosto. Por outro lado, os municípios com menor incidência foram Acrelândia, Santa Rosa do Purus e Rodrigues Alves, cada um contribuindo com apenas 0,11% dos casos.
No que diz respeito à sífilis em gestantes, 19 municípios relataram casos nos dois primeiros quadrimestres de 2024, com a maior parte das notificações também concentrada na Região de Saúde do Baixo Acre (211 casos, 65,94%). A Região de Saúde Juruá Tarauacá/Envira contabilizou 81 casos (25,31%), enquanto a Região de Saúde do Alto Acre teve 28 casos (8,75%). Novamente, Rio Branco liderou em número de notificações (49,38%), enquanto Epitaciolândia teve a menor frequência, com apenas 0,31% dos casos.
Já a sífilis congênita teve 44 casos registrados, distribuídos em 13 municípios, sendo a maioria na Região de Saúde do Baixo Acre (34 casos, 77,27%). A Região do Alto Acre reportou 6 casos (13,64%), e a Região do Juruá Tarauacá/Envira, 4 casos (9,09%). Rio Branco foi responsável por 40,91% dos casos notificados, enquanto Assis Brasil, Epitaciolândia, Acrelândia, Capixaba, Santa Rosa do Purus, Senador Guiomard e Cruzeiro do Sul tiveram a menor frequência, cada um com 2,27%.
Ao comparar as regiões de saúde, a Região do Baixo Acre se destacou com o maior número de notificações de sífilis adquirida nos dois primeiros quadrimestres de 2024 (708 casos), enquanto a Região do Alto Acre teve o menor número (99 casos).
Observando os anos de 2022, 2023 e 2024, o número de casos de sífilis adquirida teve um pico em 2023 (1.239 casos), seguido por uma queda em 2024 (912 casos), representando uma redução de 26,39%. Em contrapartida, houve um aumento significativo de 41,16% de 2022 para 2023.
Para os casos de sífilis em gestantes, a análise dos dois primeiros quadrimestres dos últimos três anos mostra uma tendência de queda, com o maior número de notificações em 2022 (460 casos) e o menor em 2024 (320 casos), uma redução de 30,43% no período. A Região de Saúde do Baixo Acre manteve a liderança nas notificações em todos esses anos, seguida pelas regiões Juruá Tarauacá/Envira e Alto Acre.
Quanto à sífilis congênita, também houve uma redução no número de casos de 2022 (57 casos) para 2024 (44 casos), o que representa uma queda de 22,81%. Assim como nas outras categorias, a Região de Saúde do Baixo Acre foi a que mais registrou casos, com as demais regiões apresentando números significativamente menores.