O governador Gladson Cameli visitou nesta segunda-feira, 18, a Passarela Joaquim Macedo, em Rio Branco, para avaliar os danos causados pela erosão das margens do Rio Acre. O desmoronamento parcial da estrutura, um dos principais cartões-postais da capital, motivou a adoção de medidas emergenciais pelo governo.
A obra, com um investimento de R$ 18 milhões em recursos próprios do Estado, deve começar nos próximos dias. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), as intervenções incluirão a correção de fissuras, o reforço estrutural da passarela e a estabilização das margens do rio.
“Estamos mobilizando todos os esforços necessários para garantir a manutenção da passarela e a segurança da população. Este é um espaço simbólico para Rio Branco e não mediremos esforços para recuperá-lo”, declarou Cameli durante a visita.
Desafios técnicos e impacto ambiental
A presidente do Deracre, Sula Ximenes, destacou que a piora nas condições da passarela foi intensificada nas últimas semanas devido aos ciclos de seca e cheia do Rio Acre.
A erosão acelerada é um dos principais desafios para a execução da obra, que exigirá equipamentos especializados, como um guindaste de alta capacidade que está sendo trazido de outro estado.
“Os danos se intensificaram de forma imprevisível. Estamos trabalhando para corrigir fissuras e reforçar pontos críticos de sustentação, garantindo a durabilidade da estrutura”, explicou Ximenes.
Além de restaurar a passarela, o projeto visa mitigar os efeitos dos eventos climáticos extremos, como as enchentes e períodos de seca, que têm afetado a segurança dos pedestres e ciclistas que utilizam a estrutura diariamente.
Com a interdição da passarela, os moradores de Rio Branco têm enfrentado dificuldades no deslocamento entre as margens do Rio Acre. A estrutura é uma das principais ligações para pedestres e ciclistas na cidade, o que torna a sua recuperação uma prioridade para o governo.