A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), realizou nessa quarta-feira, 13, mais uma reunião do Conselho Municipal de Proteção e de Defesa dos Animais (Comparb), para tratar sobre legislações a serem executadas no ano de 2025 e, ainda, sobre a construção do abrigo para acolhimento de animais em situação de vulnerabilidade.
A reunião ordinária reuniu representantes da Semeia, membros da sociedade civil, Organizações não governamentais (ONGs), e representantes do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC). De acordo com a vice-presidente do conselho, Ellen Carine Nogueira, o abrigo provisório municipal está em fase de finalização.
“A gente tem um grupo de trabalho que está executando a ação paralela para que esse abrigo municipal, no ano de 2025, seja executado. A gente vai tratar também sobre o plano de trabalho que foi desenvolvido em conjunto com o grupo de trabalho e um abrigo provisório que já está em fase de finalização para poder começar a abrigar os animais em situação de rua, em situação de abandono”, afirmou.
O abrigo provisório está sendo construído no Centro de Zoonoses de Rio Branco e acolherá os animais até a finalização da construção no abrigo definitivo, que ficará localizado em uma área na BR-364, estrada do Aeroporto de Rio Branco.
O promotor de Justiça Alekine Lopes dos Santos, titular da Promotoria Especializada de Defesa do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica do Baixo Acre, destacou a importância da execução de ações que beneficie os animais em situação de vulnerabilidade na capital acreana.
“É uma demanda de importância grande porque, hoje em dia, a situação está um pouco caótica. Porque não tem um controle de natalidade dos animais. E os animais, muitas vezes, as pessoas tem muitos e não dão conta de cuidar, de zelar os animais, de alimentar. O conselho de bem-estar animal é uma forma de democratizar a gestão desse assunto tão importante que é cuidar dos animais domésticos, principalmente. Hoje estamos aqui para definir algumas leis de gerenciamento do conselho como o Fundo Municipal de Bem-Estar Animal e outras leis de interesse que possam atender essa demanda”, destacou.
O promotor reforçou ainda a necessidade da criação do abrigo municipal, que será dirigido pela Semeia.
“ Às vezes os animais ficam abandonados. Além de ser um risco para eles também é um risco para a população, porque eles muitas vezes têm doenças que é sujeito até ser transmitido para as pessoas. Então a criação do abrigo vem ao encontro dessa necessidade de ter um lugar para que esses animais possam ficar abrigados e assim dar a eles também a dignidade que eles merecem de ter uma alimentação, de ter os cuidados necessários até que possam ser adotados por alguém que tem interesse”, acrescentou.