O governo do Acre, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), divulgou uma atualização sobre a denúncia de uma suposta invasão de facções criminosas na Terra Indígena Rio Gregório, em Tarauacá, feita pelo líder indígena Biraci Júnior Yawanawá. Após a mobilização das forças de segurança, foi confirmado que a acusação de um ataque não procedia.
A denúncia foi feita na noite de quarta-feira, 27, por Biraci, em um vídeo publicado em suas redes sociais, onde ele relatava supostos abusos contra mulheres Katukinas, agressões a crianças e a ameaça de confronto entre os moradores da aldeia e criminosos.
A informação gerou grande mobilização, com uma operação conjunta de policiais federais, militares, civis e guarnições do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), além do apoio de aeronaves para o deslocamento até a região, por ser área de difícil acesso.
Conforme a nota, na manhã desta quinta-feira, 28, as equipes de segurança chegaram à Terra Indígena Rio Gregório e, após conversar com as lideranças indígenas e investigar a situação, concluíram que a denúncia não era verdadeira. Não foram encontrados indícios de qualquer ataque externo à aldeia.
Veja nota na íntegra
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), informa que, após denúncia efetuada na noite de quarta-feira, 27, relatando uma suposta invasão na Aldeia Katukina, na Terra Indígena Rio Gregório, em Tarauacá, equipes das Forças de Segurança enviadas chegaram ao local nas primeiras horas desta quinta-feira, 28.
Com aparato prontamente montado para atender a denúncia, equipes compostas por policiais federais, militares e civis, além de guarnições do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), ao chegarem ao local e conversarem com indígenas e lideranças, constataram que a denúncia não procedia e que não foi verificado nenhum ataque externo à aldeia.
O Estado, assim que acionado, não mediu esforços e empenhou as equipes de forma coordenada e imediata, mostrando agilidade e eficiência para atender a demanda, principalmente por ser um ponto isolado e de difícil acesso. Na terra indígena habitam os povos Katukina e Yawanawá, em uma área de 188.329 hectares.
Ressalta-se que a coordenação das ações foi de competência da Polícia Federal. O governo estadual atuou de forma subsidiária, oferecendo suporte logístico e de pessoal.
José Américo Gaia
Secretário de Justiça e Segurança Pública