O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), vai iniciar, nos próximos dias, uma série de intervenções na Passarela Joaquim Macedo, cartão postal de Rio Branco, abalada com as recentes intempéries climáticas que atingiram o estado.
A estrutura ficou comprometida e foi interditada em decorrência da erosão das margens do leito do Rio Acre, na área próxima ao Mercado Velho. Os eventos climáticos extremos recorrentes, de seca e cheia do rio, aceleram o processo de erosão do solo e da estrutura da passarela, o que compromete a integridade da construção e dos pedestres e ciclistas que utilizam diariamente a passarela.
De acordo com a presidente do Deracre, Sula Ximenes, a intervenção será realizada em caráter emergencial, atendendo o disposto no Decreto n° 11.524 de 29 de julho de 2024, válido por 180 dias, que instituiu situação emergência nos municípios de Rio Branco e Feijó, em decorrência de áreas afetadas por erosão fluvial.
“Estamos finalizando o cronograma, mas a previsão é de iniciar as intervenções no dia 27 deste mês”, informa.
A gestora afirmou ainda que o Estado deve alocar R$ 18 milhões em recursos próprios para conclusão da intervenção, que vai ser estrutural, corrigindo fissuras e reforçando pontos importantes de sustentação da passarela.
O prazo inicial para conclusão das intervenções e reabilitação da Passarela Joaquim Macedo é de 11 meses.