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Marco Legal dos Jogos Eletrônicos foi tema de painel durante Gamecon Acre 2024

Marco Legal dos Jogos Eletrônicos foi tema de painel durante Gamecon Acre 2024

Regulamentação abre possibilidade para empreendedores e Sebrae pode auxiliá-los

Sendo um dos apoiadores da Gamecon Acre 2024, o Sebrae participou do painel “Marco Legal e Associativismo: Fortalecendo o setor de games com inclusão regional”, na última quinta-feira (31). O evento reuniu desenvolvedores, empresários e entusiastas do setor, sendo uma oportunidade para discutir novas perspectivas abertas pelo Marco Legal dos Jogos Eletrônicos, e o papel fundamento do Sebrae no desenvolvimento da indústria de games no Acre.

O painel contou com a participação do gestor de Inovação do Sebrae no Acre, Jorge Freitas, do presidente da Associação de Criadores de Jogos do Rio de Janeiro (ACJogos-RJ), Márcio Filho, e da diretora de relações internacionais e governamentais de Abragames, Raquel Gontijo, que discorreram sobre o marco legal da indústria de jogos eletrônicos no Brasil (Lei n.º 14.852/24).

Um ambiente jurídico mais favorável para o desenvolvimento e produção de jogos no Brasil foi estabelecido a partir desse marco. Com a nova legislação, o Sebrae passa a contar com um instrumento ainda mais poderoso para oferecer suporta às empresas de games acreanas, desde a fase inicial de concepção até a comercialização dos produtos.

A profissionalização do segmento se torna possível a partir desta lei que regulamenta a fabricação, importação, comercialização, desenvolvimento e o uso comercial dos jogos. O gestor de Inovação do Sebrae no Acre, Jorge Freitas, destaca a importância do marco para o ambiente de negócios.

“O Marco Legal abre um leque de oportunidades para o setor de games no Acre. O Sebrae está se preparando e se aperfeiçoando para auxiliar os empreendedores a aproveitar esse momento e transformar a indústria em um dos pilares da economia criativa do estado”, afirma o gestor.

De acordo com o presidente da ACJogos-RJ, o associativismo é fundamento no processo de produção de um jogo. Ele destaca que é impossível ser criativo fazendo sempre o mesmo, sem se arriscar em novos projetos.

“Criatividade advém de criar atividade, conversar e trocar ideias com outras pessoas. No fazer da cultura, a gente pode interpretar e viver de maneira múltipla, nesse sentido é impossível construir games bons sem conviver com as pessoas”, pontuou Márcio Filho.

A legislação em vigor prevê condições especiais para o fomento de jogos por microempreendedores individuais (MEIs), sociedades empresariais, cooperativas, sociedades simples e empresários individuais. Além disso, o Marco Legal dos Jogos Eletrônicos promete beneficiar o desenvolvimento dos games através de incentivos para fomento em pesquisa, inovação, recursos humanos e cultura.

 

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