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Defesa de filho que matou mãe a facadas alega insanidade mental, mas Justiça nega pedido no Acre

A defesa de Eduardo da Costa Azevedo, acusado de matar a própria mãe, Márcia Maria da Costa Azevedo, de 47 anos, a facadas em Rio Branco, alegou insanidade mental durante audiência de custódia. No entanto, a Justiça rejeitou o pedido.

Na decisão, a juíza Carolina Álvares, da Vara Estadual do Juiz das Garantias da Comarca de Rio Branco, afirmou que o custodiado parece estar em pleno gozo de suas faculdades mentais e não apresentou nenhum indício de incapacidade mental.

A decisão foi tomada após a avaliação de que Eduardo não relatou atendimento em centros de saúde mental, uso de substâncias entorpecentes, medicamentos controlados ou histórico de doenças mentais.

O crime ocorreu no último sábado, 2. Márcia foi encontrada morta em sua casa, localizada na Rua Álvaro Inácio, no Conjunto Esperança, com uma faca cravada no corpo. A descoberta foi feita por uma vizinha que estranhou o portão aberto, algo incomum para a vítima. Eduardo, que confessou o crime, disse em depoimento que estava sem dormir e havia consumido álcool e drogas antes de cometer o crime.

Apesar da alegação de insanidade mental por parte da defesa, a juíza ressaltou que Eduardo relatou problemas no relacionamento com a mãe, o que teria culminado no homicídio. Por essas razões, o incidente de insanidade mental foi indeferido, mas a defesa ainda pode pleitear a questão em juízo competente, caso surjam novas provas que justifiquem tal alegação.

Além disso, na mesma decisão, a juíza converteu a prisão em flagrante de Eduardo para prisão preventiva, com base na gravidade do crime e na necessidade de garantir a ordem pública e a continuidade da instrução criminal.

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