Eduardo da Costa Azevedo, que confessou ter matado a própria mãe, Márcia Maria da Costa Azevedo, de 47 anos, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Vara Estadual do Juiz das Garantias da Comarca de Rio Branco.
A decisão foi tomada após a audiência de custódia realizada neste domingo, dia 3, com base na gravidade do crime e no comportamento do acusado após o homicídio.
De acordo com a decisão, a prisão preventiva foi fundamentada na necessidade de assegurar a ordem pública e a continuidade da instrução criminal.
“Mostra-se imprescindível a conversão do flagrante em preventiva considerando que o fato é doloso e ostenta pena máxima superior a quatro anos”, apontou a juíza Carolina Álvares, que destacou ainda o comportamento do acusado após o crime, ao “agir como se nada tivesse ocorrido, indo trabalhar naturalmente e buscando um álibi para o momento da ação”. Esse comportamento, segundo a decisão, reforça a necessidade da prisão para garantir a segurança pública e o curso das investigações.
A magistrada ressaltou que não há indícios de incapacidade mental de Eduardo, negando o pedido de insanidade mental feito pela defesa. O acusado teria admitido o crime alegando problemas de relacionamento com a mãe, supostamente causados por casos de agressões anteriores da vítima contra ele.
O crime brutal ocorreu na manhã de sábado, dia 2, na Rua Álvaro Inácio, no Conjunto Esperança, em Rio Branco. Márcia foi encontrada morta em sua casa com uma faca cravada no corpo, descoberta por uma vizinha que notou o portão aberto, algo incomum para a vítima. Segundo informações, Eduardo teria saído de casa após o homicídio, aparentemente para trabalhar, e voltado com uma colega, simulando surpresa ao “encontrar” o corpo da mãe.
Após ser preso, ele confessou o crime. Foram três facadas: duas no pescoço e uma no peito. Eduardo alegou que estava sem dormir e que havia consumido álcool e drogas antes de cometer o crime.