A prefeitura de Tarauacá, no interior do Acre, publicou, na edição desta segunda-feira, 18, do Diário Oficial do Estado (DOE), o decreto que institui a transição de governo. A medida se dá em meio a polêmica sobre o atraso no processo, que chegou a ser judicializado pelo prefeito eleito Rodrigo Damasceno (Progressistas).
No decreto, a prefeita Maria Lucinéia (PDT) assegura ao futuro gestor o recebimento de todos os dados e informações necessárias ao funcionamento dos órgãos e entidades que compõem a administração pública tarauacaense.
Além disso, nomeia equipe formada por 42 membros, sendo 32 representantes do prefeito eleito e 19 da atual gestão. O gabinete de transição funcionará na sede da prefeitura e ficará à disposição da equipe de Rodrigo Damasceno.
Foi decretado ainda que todos os membros da equipe de transição devem manter sigilo dos dados e informações confidenciais a que tiverem acesso. Lucinéia se comprometeu a entregar o relatório final até o dia 10 de dezembro.
Na semana passada, a prefeita atribuiu o atraso na transição devido a morte do vereador Chico Batista, seu colega de partido, ocorrida no início do mês. “A gente já estava com [o processo] praticamente pronto quando aconteceu a morte do vereador. Não tínhamos nem cabeça de pensar em algo diferente do que o luto”, afirmou.