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36 anos após o assassinato de Chico Mendes, ato “Legado de Luz” encerra semana de tributo ao líder seringueiro

Neste 22 de dezembro, o Acre e o mundo lembram a morte de Chico Mendes, assassinado há 36 anos em Xapuri, mas sua memória segue viva na luta pela preservação da Amazônia e pelos direitos dos povos da floresta.

Filho de seringueiro e natural de Xapuri, Chico dedicou sua vida ao enfrentamento do desmatamento e à luta por justiça ambiental. Sua atuação, marcada pela coragem e determinação, tornou-se um símbolo global da resistência contra as ameaças ao meio ambiente.

Líder sindicalista, Chico Mendes comandou a luta dos seringueiros de forma pacífica, sem recorrer à violência, mas enfrentando poderosos interesses econômicos que buscavam destruir a floresta. Sob constantes ameaças de morte, ele se tornou um defensor incansável da floresta e das comunidades que dela dependem, denunciando ao mundo os crimes ambientais e sociais que devastavam a Amazônia.

Em sua trajetória, Chico Mendes não só lutou pela preservação da natureza, mas também pelos direitos dos trabalhadores e das comunidades tradicionais. Ele acreditava que a proteção da floresta estava intimamente ligada à melhoria das condições de vida das pessoas que nela viviam. O legado de sua luta continua a inspirar gerações que, até hoje, buscam manter a floresta em pé.

Semana Chico Mendes

A memória de Chico Mendes é celebrada todos os anos no Acre, e em 2024, com o encerramento da Semana Chico Mendes, o dia 22 de dezembro é mais um momento de reafirmação de sua luta.

Neste ano, o evento “Legado de Luz” será realizado no Museu dos Povos Acreanos, em Rio Branco, a partir das 17h, marcando o fim de uma programação especial em homenagem aos 80 anos do nascimento de Chico Mendes.

O ato de encerramento não só celebra a memória de sua morte, mas também a sua vida e seu legado.

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