O desmatamento e a degradação florestal avançaram no Acre em outubro de 2024, segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto de Pesquisa Imazon. O estado registrou 86 km² de área degradada, um aumento de mais de 10 vezes em relação ao mesmo mês de 2023, quando apenas 8 km² haviam sido afetados.
Já o desmatamento somou 51 km², representando 12% da derrubada total na Amazônia Legal durante o período.
Os números colocam o Acre entre os estados que mais contribuíram para a destruição da floresta Amazônica no mês, atrás apenas de Mato Grosso e Pará.
No ranking das cidades que mais desmataram, Bujari aparece em 4º lugar, com 15 km² de derrubada, seguido de Rio Branco, em 7º, com 10 km², e Sena Madureira, em 9º, com 9 km² desmatados.
Pressão sobre áreas protegidas
As unidades de conservação (UCs) do Acre também estão entre as mais impactadas pelo desmatamento na Amazônia. Destaque para a Floresta Estadual do Antimary, que perdeu 11 km² de floresta em outubro, liderando a lista das UCs mais afetadas no estado.
A Reserva Extrativista Chico Mendes aparece em seguida, com 4 km² destruídos, enquanto a Floresta Estadual do Afluente do Complexo do Seringal Jurupari registrou 0,3 km² de perda.