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Famílias acampadas na Aleac terão aluguel social por 90 dias

Proposta apresentada pelo governo do Acre foi encaminhada ao promotor Thalles Ferreira Costa, que exigiu providências do governo do Estado. Foto: Jairo Carioca/Seict

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Ação Social e Direitos Humanos (SEASDH) e da Secretaria de Governo, anunciou, neste sábado, 14, o pagamento de um benefício de aluguel social por 90 dias para as 33 famílias acampadas no hall da Assembleia Legislativa. O objetivo é garantir moradia temporária enquanto as famílias buscam regularizar sua situação. Além disso, as famílias que atenderem aos requisitos do programa poderão ter o auxílio prorrogado por até três anos. A reunião com os moradores contou com a presença do Ministério Público, mas as lideranças dos acampados recusaram a proposta apresentada.

O encontro foi aberto pelo secretário de Governo, Luiz Calixto, que explicou os esforços do governo para garantir o aluguel social às famílias, reconhecendo a vulnerabilidade social delas. Calixto também destacou que a medida está alinhada com as diretrizes do governador Gladson Cameli e da vice-governadora Mailza Assis, que determinaram a concessão do benefício enquanto se avalia a elegibilidade dos moradores para o programa.

Além da concessão do aluguel social, o governo também se comprometeu a inscrever as famílias em cadastros habitacionais, permitindo sua participação em sorteios para a aquisição da casa própria. Henrique Afonso, chefe de gabinete da vice-governadora e titular da SEASDH, afirmou que as negociações com os moradores começaram em janeiro, com o objetivo de garantir assistência às famílias despejadas por ordem judicial. Ele reforçou que o aluguel social é uma política pública importante para assegurar o direito à moradia.

Técnicos da SEASDH detalharam que, durante os 90 dias de benefício, será realizado um levantamento socioeconômico de cada família para avaliar a elegibilidade para o programa. As famílias que atenderem aos requisitos legais poderão ter o benefício prorrogado por até três anos. As que não se enquadrarem nos critérios serão desligadas do programa, conforme a legislação vigente.

Apesar da proposta, representantes dos moradores, como Francimar Paiva da Conceição, rejeitaram a oferta e afirmaram que as famílias continuarão acampadas na Assembleia. A proposta do governo foi encaminhada ao promotor Thalles Ferreira Costa, que, por meio de sua assessora Karina Guimarães Alencar, solicitou mais informações sobre as providências tomadas em relação à situação das famílias.

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