O vereador João Marcos Luz (PL) rebateu, nesta quinta-feira, 12, as acusações feitas pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão, Lucas Costa Almeida Dias, de que teria cometido crime de homotransfobia. O parlamentar classificou as alegações como distorcidas e motivadas por divergências políticas.
Segundo o procurador, o vereador teria incitado ódio contra a população LGBTQIA+ em um vídeo divulgado por ele, onde associava a Parada do Orgulho a ações como nudez e desrespeito a símbolos religiosos, fatos que o procurador considerou inverídicos e usados para fomentar preconceito.
Em sua defesa, João Marcos Luz argumentou que as acusações são baseadas em “interpretações equivocadas” e que o texto do procurador apresenta “distorções, pré-julgamentos e aparenta ser uma defesa do movimento LGBTQIA+”.
Ele afirmou que seu objetivo, com o PL, vetado recentemente, era propor a “classificação etária, a exemplo da proibição de menores em bares, boates e shows já aplicada, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente. Assim, jamais existiram falas para gerar qualquer discriminação ou violência.”