No Acre, 12,5% da população vive em imóveis alugados, um percentual abaixo da média nacional de 21%, o que significa que cerca de uma em cada oito pessoas no estado opta pelo aluguel. As informações foram divulgadas neste sábado, 14, pelo site Brasil em Mapas, e tem como base o Censo 2022 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Enquanto a maioria dos brasileiros (63%) possui domicílios próprios, o aluguel tem sido a escolha para uma parcela considerável da população, somando 42 milhões de pessoas em todo o país. Este número tem aumentado desde 2000, quando o percentual era de 12%, passando para 16,4% em 2010, e alcançando 21% em 2022, um crescimento de 8,6 pontos percentuais ao longo de 22 anos.
No Acre, o número de pessoas que vivem de aluguel está abaixo de outros estados da Região Norte, mas ainda é um dado relevante dentro da dinâmica habitacional do estado. Comparado a estados como o Distrito Federal, onde o aluguel é mais comum (33%), e Goiás (26%), o Acre apresenta um cenário mais modesto. Entre os estados com menor percentual de moradores em imóveis alugados, Piauí, Amapá e Maranhão se destacam com percentuais abaixo de 10%.
Em comparação com municípios de outros estados, o Acre também registra uma proporção mais baixa, com destaque para Lucas do Rio Verde (MT), onde mais da metade da população vive em domicílios alugados (52%). Balneário Camboriú, em Santa Catarina, lidera entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, com 45% da população residindo em imóveis alugados, enquanto cidades como Cametá (PA) apresentam o menor percentual, com apenas 3%.
Esse cenário regional, refletido nos dados do Censo 2022, aponta para a diversidade de realidades habitacionais no Brasil e destaca o Acre dentro de um contexto nacional onde, apesar de um número crescente de pessoas morando de aluguel, a maioria ainda segue no modelo de propriedade.