A leitura tem o poder de transformar vidas, oferecendo uma forma de expressão, desenvolvimento e dignidade. No contexto de pessoas privadas de liberdade, esse poder se torna ainda mais essencial, proporcionando não só um desabafo, mas também uma oportunidade de crescimento e reflexão.
Com essa visão, o programa “Presídios Leitores” foi criado, uma parceria entre a Universidade Federal do Acre (Ufac), o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (SEE), o Instituto Federal do Acre (Ifac) e a Academia Acreana de Letras (AAL).
Nesta sexta-feira, 20, o programa comemora três anos de atuação com uma exposição na Ufac, a partir das 15h, com entrada gratuita. O evento visa celebrar as conquistas e apresentar os resultados obtidos ao longo do tempo. O “Presídios Leitores” tem como objetivo implantar práticas de leitura nas unidades prisionais do Acre, por meio da colaboração entre as instituições envolvidas e o apoio das equipes técnicas dos presídios.
Coordenado pelo Grupo de Investigação Leitura e Vida (GIL), vinculado ao Centro de Educação e Letras da Ufac e ao Programa de Pós-graduação em Ensino de Humanidades e Linguagens, o programa tem promovido o acesso à leitura para pessoas privadas de liberdade, com a implementação de bibliotecas nas unidades e incentivo à produção literária.
Ao longo de sua trajetória, o “Presídios Leitores” já impactou mais de 500 participantes nas unidades prisionais de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Quinari. O programa organizou duas bibliotecas nas unidades e validou mais de 3 mil produções textuais, com a colaboração de um banco de avaliadores.