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Ufac abre 20 vagas para oficinas sobre absorventes ecológicos; inscrições abertas até 10 de janeiro

Foto: Divulgação/Ufac

A Universidade Federal do Acre (Ufac), por meio do programa de extensão “Samaúma Vivificante: O Bem Viver e a Educação Feminina De(s)colonial”, está com inscrições abertas para a 13ª edição das oficinas do projeto Absorventes Ecológicos. Serão oferecidas 20 vagas para colaboradoras da empresa terceirizada que presta serviços à Ufac, com as atividades programadas para os dias 4, 6, 11, 13, 18 e 20 de fevereiro de 2025, das 14h30 às 17h30, no Parque Zoobotânico (PZ), campus-sede.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 10 de janeiro, por meio de formulário online ou de forma presencial, na secretaria do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET), das 8h às 12h e das 14h às 17h. Para facilitar o acesso, será disponibilizado transporte para o PZ, além de lanche para as participantes nos dias das oficinas.

O projeto, que é coordenado pela professora Marina Vieira de Carvalho, tem como proposta sensibilizar as participantes sobre os benefícios dos absorventes ecológicos e capacitá-las para a sua produção. A ideia do programa foi inicialmente proposta pela historiadora e ativista Julia Feitoza, servidora aposentada do Ministério da Saúde, que tem experiência em programas voltados à conservação ambiental e ao desenvolvimento econômico local.

O Samaúma Vivificante conta com o apoio de uma emenda do ex-deputado federal Léo de Brito (PT-AC). Marina Vieira de Carvalho, coordenadora do programa, ressaltou a importância do projeto para promover o protagonismo das mulheres em relação às suas menstruações.

“Trazendo à tona o fato de que muitas não conseguem passar dignamente por esse período por razões econômicas e socioculturais, investindo na saúde da mulher, do meio ambiente e na economia criativa, solidária e sustentável por meio da construção de saberes da ginecologia natural”, destacou a professora.

Além disso, o programa tem o objetivo de criar uma educação feminina “de(s)colonial”, atuando como ferramenta de conscientização e enfrentamento das opressões presentes na sociedade colonial e patriarcal. O projeto também busca fortalecer a criação de redes de economia solidária, criativa e sustentável, impactando diretamente as comunidades locais.

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