Uma confusão envolvendo dois militares da reserva da Polícia Militar do Acre, neste sábado, 28, por pouco não terminou em tragédia. O caso aconteceu em uma farmácia de Rio Branco e foi iniciada por uma discussão sobre prioridade na fila de atendimento para teste de Covid-19.
De acordo com o relato das testemunhas e das partes envolvidas, o tenente-coronel Raimundo Nonato Alves insistiu em ser atendido imediatamente, alegando seu direito como prioridade legal. Contudo, a atitude gerou revolta entre os demais clientes. Durante a tentativa de mediar o conflito, o também militar da reserva, coronel Estephan Elias Barbary, foi empurrado e ameaçado com uma arma de fogo, que chegou a ser apontada em sua direção.
Outro policial militar, identificado com soldado Israel, que é filho de Raimundo, interveio na situação com sua arma institucional em punho. O coronel Estephan se identificou como policial e pediu para que o soldado guardasse a arma, pedido que não foi atendido pelo soldado.
Testemunhas confirmaram que Raimundo teria desrespeitado a fila de atendimento, causando o início do conflito. A esposa de Estephan, Nazira, relatou que o marido tentou intervir para evitar o agravamento da situação, mas foi surpreendido pela reação do idoso, que sacou uma arma de fogo e encostou o cano em seu peito.
A discussão seguiu até a chegada do oficial superior do dia, tenente-coronel Alexandrina, que decidiu conduzir todos os envolvidos para Delegacia de Flagrantes (Defla). Raimundo Nonato e seu filho, soldado Israel, tiveram as armas apreendidas pelos superiores. Contra Raimundo pesa o crime de ameaça.
Veja imagens da confusão: