O Ministério Público do Acre (MP-AC) decidiu estender por mais um ano o inquérito civil que investiga a responsabilidade do Estado e de agentes públicos na rebelião ocorrida no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco.
O incidente, que aconteceu em julho de 2023, deixou cinco detentos mortos, três deles decapitados. A conclusão do inquérito, inicialmente prevista para 2024, foi adiada para 2025 devido à complexidade do caso e ao grande volume de documentos que ainda precisam ser analisados.
A investigação está sendo conduzida pelo promotor Rodrigo Curti, da 4ª Promotoria de Justiça Criminal e da Promotoria Especializada de Tutela do Direito Difuso à Segurança Pública. O objetivo é apurar possíveis danos morais coletivos e atos de improbidade administrativa por parte de agentes públicos.