O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma série de ordens executivas nesta terça-feira (21/1). No primeiro dia de mandato, ele impôs o congelamento geral nas contratações do governo e acabou com o home office, determinando que os funcionários federais retornem ao escritório em tempo integral.
A ordem de congelamento de contratações, que entra em vigor imediatamente, proíbe todas as agências e departamentos de preencherem vagas existentes, exigindo que utilizem melhor os recursos humanos e financeiros disponíveis para aprimorar os serviços públicos. No entanto, as áreas de defesa, imigração, segurança pública e segurança nacional estão isentas dessa determinação.
O que aconteceu
- Em seu primeiro dia de mandato, Trump acabou com o trabalho remoto, conhecido como home office, no governo dos EUA
- A medida, que deve afetar cerca de 2 milhões de trabalhadores, foi comentada por Elon Musk, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE)
- Entre as medidas de Trump ainda estão o congelamento de contratações federais
Menos funcionários do governo
De acordo com o texto, pelos próximos 90 dias, o Escritório de Gestão e Orçamento (OMB), em parceria com o Escritório de Gestão de Pessoal e o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que é liderado por Musk, deve apresentar um plano para reduzir o tamanho da força de trabalho federal.
O memorando de Trump aponta que os atuais acordos coletivos não serão revogados.
Trabalho presencial
Em suas novas ordens, Trump ordenou que todas as agências suspendam imediatamente o trabalho remoto e exijam que os funcionários retornem aos postos em tempo integral.
“Os chefes de todos os departamentos e agências do Poder Executivo deverão, assim que possível, tomar todas as medidas necessárias para encerrar os acordos de trabalho remoto e exigir que os funcionários retornem ao trabalho presencial em suas respectivas estações de trabalho em regime de tempo integral”, ressalta trecho da ordem.
A medida deve afetar mais de 2 milhões de trabalhadores federais no país.
Por meio das redes sociais, Musk comentou a medida. “Isto é uma questão de justiça: não é justo que a maioria das pessoas tenha que vir trabalhar para construir produtos ou fornecer serviços enquanto os funcionários do governo federal podem ficar em casa”.
Por: Metrópoles