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Intoxicação por chumbo afetou o QI dos antigos romanos

Estudos mostram prováveis reduções nos níveis cognitivos de pelo menos dois ou três pontos entre a população da antiguidade. Cientistas afirmam que as alterações podem levar dificuldades no aprendizado, distúrbios de comportamento, agressividade e hiperatividade.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
12/01/2025 - 15:30
Foto: Jessi LeMay/DRI

Foto: Jessi LeMay/DRI

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A exposição ao chumbo pode ter prejudicado a cognição da população do Império Romano. Cientistas do Instituto de Pesquisa do Deserto (DRI), nos Estados Unidos, usaram registros de poluição atmosférica preservados em núcleos de gelo do Ártico para identificar períodos de poluição por chumbo em todo o Império Romano, agora o novo estudo ajuda a identificar como essa substância afetou as pessoas da época.

O estudo, publicado hoje na Proceedings of the National Academy of Sciences, avaliou três registros de núcleos de gelo para identificar os níveis de poluição por chumbo no Ártico entre 500 a.C. e 600 d.C. Esse período abrange a ascensão da República Romana até a queda do Império Romano, mas o estudo focou no apogeu de aproximadamente 200 anos do Império chamado Pax Romana.

A análise permitiu identificar as operações de mineração e fundição em toda a Europa como a provável fonte de poluição durante o período. A modelagem de computador do movimento atmosférico produziu mapas dos níveis de poluição atmosférica por chumbo em toda o continente europeu, combinado com a pesquisa que vincula a exposição ao chumbo ao declínio cognitivo, a equipe identificou prováveis reduções nos níveis de QI de pelo menos dois ou três pontos entre a população da época.

Conforme Amauri Godinho Jr. Neurologista do hospital Santa Lúcia, em Brasília, mesmo níveis baixos de exposição ao chumbo podem prejudicar o desempenho cognitivo em adultos. “A exposição na infância foi associada a mudanças estruturais no cérebro adulto, incluindo redução da área de superfície cortical e do volume do hipocampo. Níveis mais altos de chumbo no sangue na infância estão ligados ainda a dificuldades no aprendizado, distúrbios de comportamento, agressividade, hiperatividade.”

Poluição de milênios

Segundo a pesquisa, a poluição antiga por chumbo se originou na mineração de prata, por meio da qual o mineral galena — rico em chumbo — era derretido para extrair prata. Para cada quilo de metal nobre obtido, milhares de chumbo eram liberados na atmosfera.

“À medida que a poluição por chumbo diminuiu nos últimos 30 anos, tornou-se cada vez mais evidente para epidemiologistas e especialistas médicos o quão ruim o chumbo é para o desenvolvimento humano”, frisou McConnell.

Embora os registros obtidos no gelo revelem que a poluição por chumbo no Ártico foi até 40 vezes maior durante o pico histórico mais alto no início da década de 1970, o estudo mostra como “os humanos têm impactado sua saúde por milhares de anos por meio da atividade industrial”, detalhou McConnell.

Segundo Godinho Jr. há algumas alternativas para amenizar a intoxicação por essa substância, como os agentes quelantes — substâncias que se ligam a outras que devem ser eliminar. “Além disso, em modelos animais observou-se que o enriquecimento ambiental — contato social, estímulos físicos, atividades regulares— pode melhorar o desempenho de aprendizagem e restaurar déficits moleculares.

Outra frente de investigação terapêutica são os antioxidantes como vitaminas C e E, que podem reduzir o estresse oxidativo, quelar o chumbo e melhorar os níveis de enzimas antioxidantes. Ademais, flavonoides, encontrados no chocolate, estão sendo estudados pela capacidade de mitigar a toxicidade do chumbo.”

Mais pesquisas

No entanto, Celene Pinheiro, geriatra e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), pondera que a relação entre exposição ao chumbo e o desenvolvimento de demências é um tema complexo e objeto de contínuas pesquisas.

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“Embora existam evidências científicas robustas que atestam a neurotoxicidade do chumbo, não é uma rotina solicitarmos dosagem de chumbo na investigação de demências, exceto caso a pessoa tenha suspeita de exposição aguda ou ocupacional. Apesar da neurotoxicidade do chumbo seja um fato estabelecido, a sua relação com o desenvolvimento de demências ainda requer investigações mais aprofundadas.”

Por Correio Braziliense

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