O Acre segue enfrentando sérias dificuldades relacionadas à seca severa, de acordo com o Índice Integrado de Seca (IIS3) de novembro de 2024, divulgado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), nessa segunda-feira, 6.
Municípios como Feijó, Mâncio Lima e Rodrigues Alves registram sete meses consecutivos dessa condição crítica, destacando o impacto prolongado do fenômeno na região.
Apesar de uma melhora geral no cenário nacional, com o número de municípios em seca extrema reduzido de 113 para 21 entre outubro e novembro, o Acre permanece entre as áreas mais afetadas. A seca severa também atinge o sudoeste do Amazonas, Rondônia e o norte do Mato Grosso, enquanto o Nordeste, especificamente o estado de Sergipe, ainda apresenta municípios em condições de seca severa e extrema.
No Acre, a situação prolongada tem causado transtornos nas áreas agroprodutivas, que seguem impactadas pela falta de chuvas consistentes. Em novembro, 859 municípios no Brasil tiveram pelo menos 40% de suas áreas agrícolas afetadas, com destaque para Acre, Tocantins e Rondônia, onde mais de 80% das terras destinadas à produção foram prejudicadas.