Em uma rotina corrida e vida apressada, é comum esquecer de fazer algo para diversão própria. Um hobby é uma forma de distração e passatempo que vai além de algo trivial, sendo também um aliado na melhora da qualidade de vida e na saúde mental, principalmente por ajudar na distração da mente e no relaxamento.
Além disso, contribui para o desenvolvimento de estímulos cognitivos e habilidades como a criatividade.
Popularmente conhecido por ser praticado por senhoras mais velhas, o bordado vem conquistando públicos mais jovens nos últimos anos. Mais do que um entretenimento, a atividade também pode ajudar como uma forma de ganhar uma renda extra, além de ser uma forma de arte bonita e delicada.
Para quem tem interesse, é possível aprender esse novo hobby em um curso ofertado na capital acreana nos dias 25, 26 de janeiro e 1, 2 de fevereiro, no Parque Capitão Ciríaco, das 13h às 17h30. Idealizado pela produtora cultural e professora de teatro Jaqueline Inkuani Chagas, o curso “Bordando Fotografias” tem como objetivo ensinar a prática do bordado livre, usando como base fotografias.
As inscrições estão abertas até o dia 22 de janeiro, por meio de formulário neste link, para o público a partir de 10 anos de idade e requerem um investimento de R$ 200,00, com material e apostila inclusos.
Jaqueline aprendeu a bordar em 2020, quando estava de férias em Fortaleza e teve a oportunidade de fazer um curso pelo Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará.
Em decorrência da pandemia, continuou a bordar como forma de distração e, depois, como fonte de renda. “Quando comecei, descobri que não era tão difícil quanto eu imaginava. Ao mesmo tempo, era um momento de conversas gentis e silêncio acolhedor enquanto bordávamos em conjunto. Foi por causa dessa sensação que quis começar a ofertar curso de bordado”, relata.
Ao falar sobre sua paixão pela prática, ela comenta como trabalhar com bordados de fotografias é gratificante e sente como se pudesse captar o amor e a história das pessoas que retrata.
“Uma vez, recebi uma encomenda que era construir uma memória que nunca aconteceu. A mãe da moça perdeu a mãe muito cedo e o avô também, mas não tinha nenhuma foto com eles. Então, o bordado foi construído de duas fotos que se tornaram uma, criando esse momento dos três. Quando vi o vídeo da moça recebendo o bordado, reconhecendo e chorando, foi quando entendi que, além de beleza, o bordado também é construtivo. Isso me anima todo dia para bordar.”
Em quatro dias, o conteúdo programático vai desde os primeiros pontos do bordado até a finalização de um bordado completo, com dicas de como fazer orçamentos.
Por: Beatriz Mendonça, estagiária sob supervisão*