A Prefeitura de Rio Branco promoveu, na manhã desta terça-feira, 21, a abertura do exercício financeiro de 2025. O evento contou com a participação de secretários e servidores municipais e foi realizado no auditório da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra).
Segundo o secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, que, nesta terça-feira, respondeu pela pasta de Finanças, Antônio Cid Ferreira, a solenidade teve como finalidade tratar com os responsáveis das finanças de cada secretaria a questão dos recursos.
Este ano, o orçamento previsto é de R$ 2.481.860.414,00. Esse montante representa um crescimento de 11,21% em relação à receita estimada para 2024, que foi de R$ 2.231.592.542,00.
“Temos de trabalhar com o freio de mão levantado. Temos de equacionar e orientar que cada secretário diminua os gastos, levando à população, entretanto, o que ela precisa, que são justamente a manutenção das vias públicas, a educação, a saúde e a agricultura, sem paralisar as atividades”, explicou.
Segundo o secretário, está previsto, para o orçamento anual, R$ 2,4 bilhões, sendo R$ 500 milhões para investimentos e o restante para a manutenção da máquina. “O País passa por uma situação econômica difícil, o que não difere no nosso município e, por isso, precisamos ter mais atenção. Vamos estabelecer os limites e levar orientações para a execução orçamentária.”
O prefeito Tião Bocalom explicou também que a austeridade no orçamento foi o que sempre pregou. “Nós pregamos o bom uso do dinheiro público, a ponto de todo mundo saber que a Prefeitura de Rio Branco, antes, não sobrevivia sem o governo”, esclareceu, acrescentando que o município ficou, nos últimos três anos e meio, sem o governo, assumindo o compromisso com a distribuição de água, por exemplo. “E de onde surge esse dinheiro? Da boa gerência do dinheiro público. Aumentamos a alimentação nas escolas, inauguramos um viaduto com recursos próprios. Isso mostra nossa sinceridade no trato do bem público.”
Ainda segundo Bocalom, o pedido, nesta terça-feira, é que servidores e secretários trabalhem o exercício com base no orçamento máximo. “Se tivermos incremento de receita ao longo do ano, ótimo. Mas, por enquanto, vamos trabalhar como trabalhamos, sem contar com incremento nas receitas”, finalizou.