Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Prefeitura de Rio Branco prepara decreto emergencial de saúde frente ao aumento dos casos de dengue e covid

Prefeitura de Rio Branco prepara decreto emergencial de saúde frente ao aumento dos casos de dengue e covid

Foto: Leandro Chaves

A prefeitura de Rio Branco anunciou, na manhã desta quinta-feira, 9, que prepara um decreto emergencial de saúde pública para combater o aumento nos casos de dengue e covid-19.

Nos últimos dois meses de 2024, a capital acreana registrou aumento de quase 300% nas notificações de casos suspeitos de dengue em relação ao mesmo período do ano anterior. Apenas em dezembro, foram 2.057 ocorrências prováveis, com 240 confirmações.

Já os casos comprovados de infecções pelo coronavírus somaram 940 somente na última semana epidemiológica do ano, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

O prefeito em exercício Alysson Bestene (PP) afirmou que o decreto, a ser assinado nos próximos dias, irá estruturar melhor a rede de saúde do município, possibilitando a captação de recursos para a contratação de novos profissionais, aquisição de medicamentos e a intensificação da limpeza de entulhos.

“Com o início do período chuvoso, observamos um aumento significativo nos casos de arboviroses, como a dengue. Desde novembro, o prefeito Tião Bocalom determinou à sua equipe que começasse os trabalhos para que não tenhamos uma situação de epidemia. Esse monitoramento continuará pelos próximos três meses”, disse.

De acordo com o secretário municipal de Saúde Rennan Biths, o índice de infestação predial em Rio Branco está, atualmente, em 10,3%. Isso significa que, a cada dez residências na capital, uma tem ambiente de proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. “Índice superior a 3% configura altas chances de epidemia”, alertou.

O gestor alertou ainda que a população precisa fazer sua parte no combate ao inseto, limpando os quintais para eliminar focos de reprodução do Aedes e recebendo bem os agentes epidemiológicos da prefeitura durante as visitas domiciliares. “É o momento de mobilizar a sociedade, porque os focos também estão dentro das residências”.

Sair da versão mobile