No Acre, a taxa de partos prematuros em 2023 foi de quase 14%, número acima da média nacional, de 12%. Os dados são do Ministério da Saúde (MS).
Naquele ano, 2.010 bebês nasceram antes da hora no estado, que está entre os piores do país, perdendo apenas para Roraima (18%) e empatando com o Amazonas (14%).
Especialistas apontam questões geográficas, sociais e insuficiência da rede de atenção básica como fatores preponderantes para altos índices de prematuridade.
Deficiências na educação sexual para prevenir gestações indesejadas, ausência de políticas informativas sobre a importância do pré-natal e condições sanitárias e de alimentação também figuram como causas para a taxa elevada.
As principais possibilidades de complicações de um parto prematuro para o bebê são dificuldades respiratórias, imaturidade no sistema nervoso central e problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares e auditivas.