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Alysson Bestene aguarda apenas o ‘sim’ de Bocalom para assumir Educação: ‘à disposição’

Alysson Bestene aguarda apenas o 'sim' de Bocalom para assumir Educação: 'à disposição'

Foto: Assessoria

Se dependesse do vice-prefeito de Rio Branco Alysson Bestene (Progressistas), a Secretaria Municipal de Educação (Seme) já teria um titular: ele mesmo.

À GAZETA, o progressista afirmou estar “à disposição” de Tião Bocalom (PL) para assumir o desafio. Ele aguarda apenas o “sim” do prefeito para dar início aos trabalhos em uma das mais importantes pastas do município.

“Assim que for convidado, estou preparado para assumir”, disse Bestene, que, no início do ano, comandou a prefeitura por cerca de duas semanas, durante as férias de Bocalom, recebendo elogios do prefeito, especialmente por sua “fidelidade”.

No dia 4 de janeiro, quando Bocalom tornou público seu secretariado, a ausência de um titular para a Educação chamou a atenção. Tia de Alysson, a ex-secretária Nabiha Bestene não foi reconduzida ao cargo.

Outro fato que atraiu a atenção foi a falta de um nome do Progressistas no alto escalão da prefeitura, abrindo margens para muitas especulações e negociações.

Foi quando o governador Gladson Cameli, que preside o partido no Acre, entrou em cena. Aproveitando a boa relação com Bocalom, Cameli passou a interceder em favor do Progressistas para que a legenda ganhe mais espaço na gestão, tendo Alysson como secretário de uma pasta estratégica como a Educação.

Nos próximos dias, prefeito e vice-prefeito conversarão. A expectativa é que o martelo seja batido e Alysson assuma a Seme, dando continuidade ao trabalho de sua tia e marcando território para seu partido, que passaria a compor o rol de siglas no primeiro escalão da gestão.

“Ainda não tem nada definido”, faz questão de lembrar o vice-prefeito. “Meu nome surge pelo partido, pela questão dessa relação com o próprio prefeito. Diante das conversas, a gente já tem uma prévia, e eu estou à disposição para colaborar”, continua Bestene.

A reportagem procurou a assessoria de Bocalom, que respondeu não haver, ainda, definição sobre nomeação para o cargo.

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