A ministra das Mulheres Cida Gonçalves cumpre agenda no Acre nesta terça-feira, 21, e quarta, 22, para fortalecer a parceria do governo Lula com o estado por meio de políticas voltadas ao público feminino.
Ela participou de uma reunião no Palácio com o governador Gladson Cameli, a vice-governadora Mailza Assis e a secretária estadual da Mulher, Márdhia El-Shawwa, para estabelecer ações conjuntas em prol das acreanas.
Na quarta, 22, ela viaja para Cruzeiro do Sul para inaugurar uma unidade da Casa da Mulher Brasileira (CMB), ambiente que integra diversos serviços especializados para atender mulheres em situação de violência.
No espaço, o público feminino da segunda maior cidade do Acre e entorno terá acolhimento psicossocial, delegacia, juizado, Ministério Público, Defensoria Pública, promoção de autonomia econômica, brinquedoteca para as crianças, alojamento de passagem, central de transportes, entre outros serviços gratuitos de apoio.
Rio Branco também ganhará, em breve, a sua Casa da Mulher Brasileira. O processo de licitação já teve início e, na tarde desta terça, 21, a ministra conhecerá o terreno onde o espaço será construído.
“O presidente Lula disse, em uma reunião ministerial nesta semana, que chegou a hora da colheita. E essa colheita não é para nós, políticos, mas para o povo. Então, entregar a CMB de Cruzeiro do Sul significa as mulheres tendo acesso a essa colheita, que são os serviços, empregos e todos os seus direitos”, disse Gonçalves.
Outra agenda da ministra no Acre diz respeito a debater, com o governo do estado, políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres. Gladson Cameli agradeceu a visita de Cida Gonçalves e ressaltou que a presença dela vem reforçar a meta de seu governo de reduzir fortemente os altos índices de feminicídio no estado.
“Sua presença aqui demonstra o respeito com o nosso Acre”, afirmou o governador, após lembrar que cerca de 35% do alto escalão de sua gestão é composto por mulheres. “É o sétimo maior índice do Brasil”, orgulhou-se.
A ministra também vai se reunir com o movimento de mulheres para firmar parcerias relacionadas à qualificação profissional, igualdade salarial, agricultura familiar, inclusão social e melhorias no Disque 180, serviço que atende vítimas dos mais variados tipos de violência, sobretudo a doméstica e familiar.