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Ativista dos direitos das pessoas com hanseníase destaca luta contra preconceito e importância do tratamento

José Fernandes, internado por 11 anos na Colônia Souza Araújo, relembra desafios e reforça conscientização durante o Janeiro Roxo.

Anne Nascimento por Anne Nascimento
31/01/2025 - 17:00
Foto: Juan Vicent Diaz

Foto: Juan Vicent Diaz

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A hanseníase é uma doença milenar, tendo sido datada há mais de 4 mil anos e, atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição com o maior número de casos, o que é um desafio para a saúde pública. Ao longo de todo o mês de janeiro, é realizada a campanha Janeiro Roxo, que visa conscientizar as pessoas quanto à hanseníase e, para falar um pouquinho sobre a doença, A GAZETA conversou com um daqueles que foram um dos maiores lutadores contra o preconceito, o senhor José Fernandes.

Nascido em 30 de junho de 1943 no Amazonas, seu José não perdeu o bom humor, apesar de, desde os 21 anos, ter conhecido a doença. “Com 18 anos, me casei e, depois de casado, me apareceu a hanseníase, na época chamada de lepra. O meu sogro achou por bem tomar a mulher de mim, porque eu era doente, e ela era sadia, não podia viver comigo. Foi o primeiro obstáculo da hanseníase”, explicou.

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Ativista dos direitos das pessoas com hanseníase destaca luta contra preconceito e importância do tratamento
Foto: Juan Vicent Diaz

Ao chegar no Acre, José Fernandes foi direto para a Colônia Souza Araújo, à época chamada de Leprosário. “Na época, cada um doente lá tinha uma madrinha aqui na cidade. O nome da minha madrinha era Nancy Vilela. Era quem mandava presente pra gente lá. E além dela os maçons, todo ano, no Natal, levavam muito presente”

Ao contrário de hoje – com a hanseníase como uma doença com cura – o tratamento, em 1994, ano em que seu Fernandes foi internado, era apenas um paliativo. Por isso, ele ficou no local por 11 anos, saindo apenas em 1975. “E eu fui expulso, porque eu não era flor que se cheirasse”, comentou, as gargalhadas.

Após ser expulso, foi viver na Vila Albert Sampaio. “E foi quando comecei o trabalho de associação.” Em 1981, Francisco Augusto Vieira Nunes, conhecido popularmente como Bacurau, fundou o Movimento de Reintegração das Pessoa Atingidas pela Hanseníase (Morhan) e deixou um grande legado de luta pelos direitos humanos. “O Morhan é uma entidade sem fim lucrativa, vivemos de ajuda. E hoje, uma coisa me intriga muito: que são os médicos que têm medo da hanseníase. O preconceito existe até por parte do próprio médico. A falta de conhecimento é que cria o preconceito e a discriminação”.

Ao final da entrevista, Fernandes relembrou que o tratamento deve ser iniciado a partir de ver a primeira mancha. “Primeiramente, a hanseníase depende de baixa imunidade. A pessoa tem que ter baixa imunidade pra poder contrair hanseníase. Mas, assim que contrair e for se tratar, tem de lembrar de fazer o tratamento completo, tomar as doses direitinho. Aí depois, quando o doutor der alta, pode bater palmas e se sacudir, porque a pessoa está curada!”.

Casos no Acre

No ano passado, o Acre registrou 161 novos casos de hanseníase, representando um aumento de 7,47% em relação a 2023. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), a ampliação do rastreio e do diagnóstico precoce é um reflexo dos esforços conjuntos entre o estado e os municípios para enfrentar a doença.

A hanseníase é uma doença infecciosa transmitida por meio de gotículas de saliva e secreções nasais de pessoas que não estão em tratamento. A transmissão ocorre por contato próximo e prolongado com o doente. Transmitem a hanseníase pessoas com a forma multibacilar da doença que não estão em tratamento. A cada dez pessoas que entram em contato com o bacilo, apenas uma desenvolve a doença.

O tratamento no Brasil segue o protocolo do Ministério da Saúde (MS), com medicamentos disponibilizados gratuitamente pelo SUS. A poliquimioterapia, combinando diferentes antibióticos, é eficaz e evita a transmissão da doença. No Acre, a medicação é distribuída para os 22 municípios, garantindo acesso universal ao tratamento.

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