A principal responsável por essas mudanças é a queda nos níveis de estrogênio. Esse hormônio tem um papel fundamental na manutenção da lubrificação vaginal, da elasticidade dos tecidos e da irrigação sanguínea na região íntima. Com sua redução, muitas mulheres passam a enfrentar sintomas como:
🔹 Ressecamento e atrofia vaginal – A mucosa vaginal se torna mais fina e menos elástica, o que pode causar dor durante o sexo.
🔹 Diminuição da libido – As oscilações hormonais podem reduzir o desejo sexual, além de impactar o humor e o bem-estar emocional.
🔹 Alterações na resposta sexual – Algumas mulheres percebem uma redução na sensibilidade e na facilidade de atingir o orgasmo.
É possível manter uma vida sexual saudável na menopausa?
Sim! Embora as mudanças sejam reais, há diversas formas de minimizar os impactos da menopausa na saúde sexual e manter o prazer e a conexão com o parceiro ou parceira:
✅ Lubrificantes e hidratantes vaginais – Produtos à base de água ou silicone ajudam a aliviar o desconforto causado pelo ressecamento.
✅ Terapia hormonal – Em alguns casos, a reposição de estrogênio pode ser indicada para melhorar a lubrificação e a elasticidade vaginal.
✅ Dilatadores vaginais e fisioterapia pélvica – Técnicas que auxiliam na manutenção da flexibilidade dos tecidos vaginais.
✅ Comunicação e autoconhecimento – Conversar com o parceiro e explorar novas formas de prazer são fundamentais para manter a intimidade ativa.
A menopausa não significa o fim da vida sexual – pelo contrário! Com os cuidados certos, essa fase pode ser vivida com mais conforto e prazer. Se os sintomas estiverem impactando sua qualidade de vida, não hesite em buscar orientação médica.