As crianças nascidas nas décadas de 1980 e 1990, certamente, são algumas das mais agraciadas com uma novidade que chegou em Rio Branco em agosto de 2024. Isto porque um quê de saudosimo enche o coração daqueles que lembram com carinho de alguns sabores de sorvetes que, além do ótimo gosto, traz também uma memória afetiva. Afinal de contas, quem da geração X ou Millenial não se lembra, com carinho, daquele bom sorvete de graviola, cajá, ou até mesmo, cumaru de cheiro?
Foi com esta proposta que a empresária e chefe de cozinha Izanelda Magalhães abriu a Nãne, uma sorveteria localizada no Horto Florestal que, além de trazer sabores mais apurados, vem com a ideia de fabricar sorvetes mais saudáveis, sem o excesso de conservantes que, atualmente, são tão comuns nos alimentos.
De acordo com Izanelda, a Nãne surgiu de um sentimento, de trazer de volta o sabor dos sorvetes naturais. “Aquele sorvete da memória afetiva dos pais, das tias, mas também dessa nova geração. Essa nova geração não pode ter na sua memória degustativa o esquecimento das frutas que fizeram a sensação do momento dos seus pais, e que ainda permanecem até hoje, que fazem sucesso tanto no Brasil como fora do Brasil”, reforça.
Conhecer o sorvete de cajá, graviola, cupuaçu é de suma importância, ainda para Izanelda, para que se tenha a certeza de como é um produto natural, sem conservantes e sem produtos químicos. “E saber que você vai estar experimentando a fruta de verdade. A Nãne é um lugar para que você relembre algumas memórias degustativas, como um sorvete de cajarana, um sorvete de araçá-boi. É também a oportunidade para você criar novas memórias”, reforçou a empresária, acrescentando que muitas pessoas ainda não tinham consumido o sorvete de cumaru de cheiro, por exemplo, considerado a baunilha da Amazônia. “E hoje, muitos acreanos e muitos rio-branquenses têm hoje essa a memória do que que é a baunilha da Amazônia, do que que é o cumaru de cheiro. Antes a gente consumia o cumaru apenas no lambedor, e hoje a gente tá tomando ele como uma grande sobremesa, uma coisa deliciosa para os dias quentes, que é o sorvete”.
Izanelda também arriscou falar sobre um sabor preferido. ” [O meu sabor] preferido sempre vão ser as melhores criações, né? Você misturar acerola com chicória e sair uma coisa boa, isso dá para gente uma sensação de que a gente está indo pelo caminho certo. Às vezes aquela erva, aquele legume, aquela plantinha que você acha que só funciona em um determinado local, funciona em muitas outras coisas. Depende muito de como é que você vai fazer isso: se você faz com propósito de divulgar a Amazônia e divulgar os sabores da Amazônia, sempre vai dar certo”, finalizou.
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