Um menino morreu quando recebia tratamento em um centro de medicina alternativa em Michigan (EUA). O acidente raro ocorreu em 31 de janeiro.
Thomas Cooper, que tinha 5 anos, estava recebendo terapia de oxigênio hiperbárico para transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e apneia do sono no Oxford Center, um centro de medicina alternativa num subúrbio de Detroit, quando a câmara hiperbárica sofreu uma “explosão”.
Sua mãe, Annie Cooper, correu para tentar salvá-lo e sofreu “queimaduras significativas” num braço.
Na última sexta-feira (14/2), o escritório Fieger Law assumiu o caso em nome da família. James Harrington, sócio da firma, disse que os pais de Thomas passaram por algo que “nenhum pai deveria passar”.
“A família está arrasada”, acrescentou ele.
Thomas era um “menino curioso, cheio de energia, inteligente, extrovertido e atencioso. A coisa favorita dele era o modo supersônico. Correr o mais rápido que for humanamente possível”, de acordo com seu obituário.
“Na escola, ele viu um colega de classe sendo intimidado e imediatamente decidiu fazer um desenho para animá-lo”, diz o texto assinado pela família, que abriu uma página no site de financiamento coletivo GoFundMe para ajudar a cobrir os custos do funeral.
Em declaração ao “Detroit Free Press”, o porta-voz do Oxford Center, Andrew Kistner, disse que a causa da explosão é desconhecida. O centro médico deverá ser processado pelos pais de Thomas.
“Nada parecido com isso aconteceu em nossos mais de 15 anos de fornecimento desse tipo de terapia”, escreveu Andrew, garantindo que o Oxford Center vai cooperar totalmente com a investigação.
A terapia de oxigênio hiperbárico, que envolve fazer com que os pacientes respirem 100% de oxigênio em uma câmara pressurizada, é liberada pelo FDA (agência federal dos EUA responsável por garantir a segurança e eficácia de produtos de saúde, alimentos e cosméticos) para algumas condições, mas a agência alerta que não é comprovada para muitas outras.
Por Extra