De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), um terremoto de magnitude 7,6 atingiu o mar do Caribe, ao sul das Ilhas Cayman, nesse sábado (8/2). Apesar do impacto, os alertas de tsunami foram cancelados pelas autoridades.
O abalo aconteceu às 18h23, pelo horário local, no meio do mar e teve uma profundidade de 10 quilômetros, segundo o USGS. O epicentro foi localizado a 209 quilômetros ao sul de George Town, nas Ilhas Cayman. Diversas ilhas e países pediram para que as pessoas próximas à área costeira se deslocassem para o interior.
Alertas
- O Centro Nacional de Alerta de Tsunami dos EUA afirmou que não havia alerta de tsunami para o território continental dos Estados Unidos, mas emitiu um aviso de tsunami para Porto Rico e as Ilhas Virgens Americanas, que foi posteriormente cancelado.
- A gestão de riscos das Ilhas Cayman pediu aos moradores próximos à costa que se deslocassem para o interior e para áreas mais altas, alertando que eram esperadas ondas de 0,3 a 1 metro de altura. O governo das Ilhas Cayman mais tarde emitiu um comunicado de “tudo limpo” em sua página no Facebook.
- A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica do governo dos EUA (NOAA) afirmou que “ondas de tsunami com alturas de 1 a 3 metros acima do nível da maré são possíveis em algumas costas de Cuba.
Países afetados
Por meio de um comunicado, a governadora de Porto Rico, Jenniffer González Colón, informou que estava em contato com as agências de emergência após o aviso de tsunami.
Segundo a mídia local, o disparo de alarmes na região noroeste de Porto Rico fez com que as pessoas saíssem das áreas costeiras e causou um tráfego intenso.
O governo da República Dominicana também emitiu um alerta de tsunami e recomendou que os moradores da costa se deslocassem para áreas altas “acima de 20 metros de altitude e a 2 quilômetros do interior”. Mas o alerta também foi cancelado.
Já as autoridades de Honduras informaram que não havia relatos de danos, mas pediram que os moradores ficassem afastados das praias. Já o governo de Cuba pediu que as pessoas deixassem as áreas à beira-mar.
Por: Metrópoles