8 de maio de 2025
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • POLICIA
  • Geral
  • POLÍTICA
  • Colunas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

8 de maio de 2025
Sem resultados
View All Result
Jornal A Gazeta do Acre
Sem resultados
View All Result

Mortalidade por câncer é maior entre crianças indígenas, diz estudo

Questões geográficas estão entre os fatores decisivos para o índice.

Assessoria por Assessoria
10/02/2025 - 08:11
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Manda no zap!CompartilharTuitar

A mortalidade de crianças e adolescentes com câncer é maior entre os indígenas, de acordo com a nova edição do Panorama de Oncologia Pediátrica, do Instituto Desiderata. O recorte dos dados obtidos com o Ministério da Saúde e com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram uma taxa de 76 óbitos a cada 1 milhão de indígenas por ano. Já entre as crianças e os adolescentes brancos essa taxa é de 42.6/milhão, caindo para 38.9/milhão entre os negros e 38.9/milhão entre aqueles identificados como amarelos, que têm origem oriental.Mortalidade por câncer é maior entre crianças indígenas, diz estudoMortalidade por câncer é maior entre crianças indígenas, diz estudo

RECEBA NOTÍCIAS NO CELULAR

De acordo com o último Censo, quase 45% dos indígenas no Brasil vive na Região Norte, seguida pela Região Nordeste, onde vive 31,22% dessa população. Essas são as regiões que têm a menor incidência de novos casos: 111,1 a cada 1 milhão de crianças e adolescentes no Norte e 138,1 no Nordeste. Mas também são as duas com as maiores taxas de mortalidade: 47,5 e 44,5/milhão, respectivamente.

A coordenadora do Serviço de Oncopediatria do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, no Pará, Alayde Vieira, não descarta que o número de casos possa ser maior e que haja subnotificação. De acordo com ela, múltiplos fatores podem estar contribuindo para essa alta mortalidade na Região Norte, a começar por questões geográficas que dificultam o acesso aos serviços de saúde:

“A gente tem muita dificuldade de locomoção. No estado do Pará, por exemplo, nós temos 144 municípios, e às vezes, no próprio município, como é o exemplo de Altamira, para me deslocar de uma comunidade ribeirinha indígena para a própria cidade de Altamira, eu levo 1 mil km de deslocamento. E isso não dá para ser feito a pé nem de carro, só de aeronave ou de barco”, detalha a coordenadora.

Atendimento

Os próprios serviços existem em menor quantidade na região. Atualmente, o Brasil tem 77 hospitais habilitados em oncologia pediátrica. Mais da metade deles – 36 – estão no Sudeste, apenas 3 deles estão no Norte. Como consequência, mais de 40% dos pacientes com até 19 anos precisam ser atendidos em hospital sem serviço especializado e mais de 20% têm que se deslocar para cidades diferentes das que moram para conseguir tratamento.

E essas dificuldades ainda se juntam a um cenário socioeconômico desfavorável “A gente tem um abandono de tratamento superior ao que é encontrado na região Nordeste, Sul e Sudeste, porque nós temos uma criança que mora numa região ribeirinha, num quilombo, numa aldeia… E aquela mãe que tem uma baixa renda, que o pai precisa trabalhar,  com quem vai deixar as demais crianças? Então nós já tivemos vários relatos de abandono de tratamento, não é porque a mãe não quer, não tem interesse, ou não ama seu filho, é pela condição socioeconômica”, complementa Alayde Vieira.

A oncologista explica ainda que o cuidado de crianças indígenas requer abordagem especial, porque alguns pacientes, por razões genéticas, metabolizam os medicamentos de forma diferente:

“A gente usava a mesma medicação, o mesmo volume, a mesma dose, e as nossas crianças evoluíam com toxicidades. E isso nos chamou muito a atenção. Então a gente fez um estudo de mais de 10 anos, e a gente começou a observar que a nossa população indígena, ou a população miscigenada, que é a maioria do nosso estado, quando ela tinha geneticamente a ancestralidade indígena acima de um determinado valor, ela começava a apresentar efeitos colaterais maiores. Elas têm 28 vezes mais chances de intoxicar e evoluir para infecções graves e severas do que outras crianças”, explica a especialista.

A solução foi criar um protocolo diferenciado, com maior hidratação, e administração de antígenos para proteger os órgãos dos efeitos colaterais, por exemplo, o que de acordo com a médica aumenta o desafio de tratar essa população.

O Panorama de Oncologia Pediátrica está disponível no site para consulta do público e de especialistas.

Por: Agência Brasil

Compartilhe:

  • WhatsApp
  • Publicar
  • Threads
  • Telegram
  • E-mail

Siga 'A Gazeta do Acre' nas redes sociais

  • Canal do Whatsapp
  • X (ex-Twitter)
  • Instagram
  • Facebook
  • TikTok



Anterior

Inscrições para 80 vagas no curso de Medicina da Ufac começam hoje; prazo vai até dia 14

Próxima Notícia

Lei regulamenta subprefeituras em Marechal Thaumaturgo com salário de R$ 2 mil para subprefeitos

Mais Notícias

HD com material perturbador pode revelar fim do caso Madeleine McCann
3º guia gazeta

HD com material perturbador pode revelar fim do caso Madeleine McCann

08/05/2025
Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio acumulado em R$ 38 milhões
3º guia gazeta

Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio acumulado em R$ 38 milhões

08/05/2025
Aprovada cota de 30% em concursos para negros, indígenas e quilombolas
3º guia gazeta

Aprovada cota de 30% em concursos para negros, indígenas e quilombolas

07/05/2025
Estudo aponta riscos de tecnologias de reconhecimento facial
3º guia gazeta

Estudo aponta riscos de tecnologias de reconhecimento facial

07/05/2025
Virginia Fonseca será ouvida na CPI das Bets na próxima semana
3º guia gazeta

Virginia Fonseca será ouvida na CPI das Bets na próxima semana

07/05/2025
Apostador pode perder prêmio de quase R$ 3 mi da Mega-Sena; entenda
3º guia gazeta

Mega-Sena não tem ganhador e prêmio vai para R$ 38 milhões

07/05/2025
Mais notícias
Próxima Notícia
Lei regulamenta subprefeituras em Marechal Thaumaturgo com salário de R$ 2 mil para subprefeitos

Lei regulamenta subprefeituras em Marechal Thaumaturgo com salário de R$ 2 mil para subprefeitos

MPF recomenda mudança de nomes de sete escolas acreanas que homenageiam pessoas ligadas à ditadura militar

SEE convoca aprovados em processo seletivo simplificado para entrega de documentos; veja os nomes

Jornal A Gazeta do Acre

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre

  • Expediente
  • Fale Conosco

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • Polícia
  • Geral
  • Política
  • Colunistas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
  • Receba Notícias no celular
  • Expediente
  • Fale Conosco

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre