Entre 2010 e 2024, o Acre notificou 608 casos suspeitos de coqueluche, com 129 confirmações (21%). Os últimos registros ocorreram em 2019, quando três casos foram confirmados em Rio Branco. O ano com maior incidência foi 2014, com 80 confirmações (62%). Desde então, o estado tem apresentado uma redução significativa no número de casos.
Os dados são do boletim epidemiológica coqueluche e difteria, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde do Acre.
Enquanto o Acre segue sem registros recentes da doença, o Brasil enfrentou um aumento expressivo em 2024, com 6.857 casos confirmados — um crescimento de 3.104% em relação a 2023.
Os estados com maior número de casos foram Paraná (2.690), São Paulo (1.516), Minas Gerais (774), Rio Grande do Sul (410), Rio de Janeiro (513) e Distrito Federal (256). Já Acre, Amapá, Piauí e Espírito Santo não registraram ocorrências.
Até a quinta semana epidemiológica de 2025, o país já confirmou 156 casos, sendo Minas Gerais (40), Paraná (38) e Rio Grande do Sul (25) os mais afetados.
Prevenção e controle da doença
Diante do cenário nacional, especialistas alertam para a necessidade de manter a vacinação em dia e reforçam recomendações como:
- Aumento da cobertura vacinal, principalmente em grupos de risco;
- Incentivo à vacinação de gestantes para proteção de recém-nascidos;
- Notificação e investigação de casos suspeitos;
- Coleta de amostras para exames laboratoriais e envio ao Lacen.