O curta-metragem “Vou rezando e vou cantando – A trajetória de fé de Dona Cândida” foi lançado no Centro Eclético Flor do Lótus Iluminado Maria Marques Vieira (Ceflimavi), neste domingo, 2, no bairro Irineu Serra, em Rio Branco. O evento contou com a presença do presidente da Fundação Elias Mansour, Minoru Kinpara, de representantes do Governo do Estado, da comunidade local e familiares da homenageada.
“Esse recurso da lei Paulo Gustavo serve principalmente para cultura chegar na mão de pessoas que tem esse sentimento, que organizaram esse curta-metragem que hoje está sendo divulgado e socializado para a comunidade. A gente se sente orgulhoso, porque é a valorização do nosso patrimônio imaterial que compõem a nossa história, a nossa cultura, a nossa identidade e as pessoas que abraçaram esse projeto estão de parabéns”, disse Minoru Kinpara.
Para a jornalista Katiuscia Miranda, que assina a direção e roteiro, dona Cândida é uma figura importantíssima que merecia que a história fosse contada e graças a recursos da Lei Paulo Gustavo e a parceria com a Fundação de Cultura Elias Mansour isso foi possível. “A lei Paulo Gustavo trouxe a oportunidade para que a gente possa desenvolver o nosso trabalho técnico e ao mesmo tempo dar visibilidade a essas histórias maravilhosas, descobrindo pessoas”
Dona Cândida conta que ficou muito feliz em ver um pouco da sua história sendo contada e explica que a cultura da reza está se perdendo com o passar dos anos e espera que isso mude. “Que apareça mais gente pra rezar porque quase não tem mais rezadeira, ninguém mais ouve falar, o pessoal vai atrás de mim porque dizem que em muito cantos não encontram e vai lá em casa”, disse.
Realizado com o financiamento do Governo Federal, por intermédio da Lei Paulo Gustavo, em parceria com o governo do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), o curta ressalta a relevância cultural das rezadeiras, valorizando uma herança rica e enraizada nas práticas de cura e espiritualidade.