Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que, no Acre, 93.699 famílias estão endividadas em fevereiro, um equivalente de 79,8% das famílias. Em todo o Brasil, este número chegou, 12.789.300, atingindo o percentual de 76,4% das famílias.
O assessor da presidência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC), Egídio Garó, tornou-se mais difícil sair da inadimplência, principalmente por conta dos valores baseados nas taxas do País. “Um grande vilão, tanto para as questões do endividamento quanto da inadimplência continua sendo o cartão de crédito, notadamente o rotativo”, reiterou.
Apesar do número alto, houve uma indicação de diminuição no número de famílias com contas em atraso, um total de 41.149, segundo informações divulgadas pela Fecomércio-AC. Além disso, também diminuiu a quantidade de famílias sem condições de pagar as dívidas (12.978).
Ainda de acordo com o levantamento acreano, as famílias mais preocupadas com o endividamento são aquelas com renda de até três salários mínimos. Já as que possuem renda entre três e cinco salários mínimos são as que mais têm encontrado dificuldades para regularizar sua inadimplência.
Números nacionais
Em fevereiro de 2025, 76,4% das famílias iniciaram o mês endividadas, um número ligeiramente maior do que o observado no mês anterior (76,1%). Isso indica que o número de famílias endividadas vem diminuindo ao longo do último ano, atingindo 12.789.300 famílias.
Da mesma forma que o número de famílias endividadas diminuiu, a parcela daquelas que afirmam ter contas em atraso somam 28,6%, um percentual inferior ao registrado em janeiro deste ano. Além disso, 12,3% das famílias declararam que não terão condições de pagar suas dívidas nos próximos meses.