Aproximadamente 49% dos acreanos têm acesso à rede de esgoto sanitário. As informações foram divulgadas pelo site Brasil em Mapas, na última semana, e apontam ainda que, nacionalmente, 69% dos brasileiros têm rede geral, incluindo acesso a banheiro sanitário ligado de forma pluvial ou fossa séptica.
Para o estudo, foi avaliado o panorama do acesso à rede de esgoto sanitário no Brasil por unidades federativas, em 1990, após 15 anos (2005) e, novamente, 18 anos, em 2023. No Acre, em 1990, 21,1% tinham acesso; em 2023, o número chegou a 37%
No estudo, é verificado que a questão do acesso ao esgotamento sanitário não tem seguido similar avanço do acesso à Internet, por exemplo, mesmo com o processo de urbanização do Brasil tendo iniciado no final do século XIX e o país se tornado urbano em 1960. Para tal, houve progresso substancial em anos recentes, inserido no contexto dos investimentos públicos e serviços privatizados; em detrimento a décadas passadas e maior concentração de investimentos no sudeste do país.
Os estados com os maiores acessos à esgoto possuem taxas acima de 90%: São Paulo e Distrito Federal, foram os únicos com ao longo do tempo com maiores taxas. Os menores observados no Piauí com 14% e no Pará (22%). Na região norte, na Amazônia oriental concentra a porção com menores acessos entre o Pará, o Amapá e Maranhão.
Na Amazônia ocidental, Roraima tem mais da metade da população com acesso ao esgoto ligado à rede, o Amazonas e Acre estão próximos a alcançar esse patamar. Na porção mais central, o Mato Grosso possui a menor proporção do centro-sul do país, com pouco mais de 39% de acesso.