O policial penal que foi preso, em flagrante, em abril de 2024, entrando com material ilícito na Unidade Penitenciária Moacir Prado, em Tarauacá, foi condenado a 11 anos, 10 meses e 10 dias de reclusão, inicialmente, em regime fechado. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 20, pelo Ministério Público do Acre (MPAC), que ofereceu a denúncia.
Alcindo Brito de Lima foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e participação em organização criminosa. De acordo com a denúncia, o acusado teria promovido a atuação de uma organização criminosa em Tarauacá entregando aparelhos celulares a detentos no interior do presídio, além de atuar no repasse de bilhetes e outros itens não permitidos.
Além disso, as provas incluem imagens de monitoramento e conversas no celular do policial. À época dos fatos, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) informou, por nota, que a ação da Polícia Penal e Polícia Civil se deu após um trabalho de investigação e de inteligência penitenciária. O servidor recebeu voz de prisão e foi conduzido até a delegacia para ser lavrado o flagrante.
“O Iapen e a Polícia Penal não toleram condutas dessa natureza e trabalham para capacitar e orientar seus servidores quanto a comportamentos e disciplina. Ressalta, ainda, que tais incidentes não representam o padrão de conduta dos servidores e repudia veementemente qualquer ação que contrarie os princípios éticos”, divulgou.
*Com informações da Assessoria