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Bittar nega divisão na direita do Acre mesmo após rompimento do governo com Alan Rick

Bittar nega divisão na direita do Acre mesmo após rompimento do governo com Alan Rick

Foto: Arquivo

O senador Márcio Bittar (União Brasil) negou, na manhã desta sexta-feira, 21, que a direita esteja dividida no Acre, mesmo após o rompimento do governador Gladson Cameli (PP) com o também senador Alan Rick (União Brasil), com quem Bittar não tem boas relações, e a sua futura desfiliação do UB para ir para o PL.

O filho do senador, João Paulo Bittar, ocupa, hoje, a presidência da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), cargo que, até duas semanas atrás, pertencia a Iuçara Andrade da Costa Souza, indicada de Rick.

Também fizeram parte da degola no governo a jornalista e irmã de Rick, Mirla Miranda, que exercia a diretoria de Planejamento na Funtac; a mãe deles, Maria Gorete da Silva, que ocupava cargo no Grupo de Chefia, Assistência e Assessoramento na Secretaria de Agricultura (Seagri); e os amigos Jairo Cassiano Barbosa, da Direção e Assessoramento Especial (DAE); e Gemil Salim de Abreu Junior, também da DAE.

As exonerações aconteceram em meio à pré-disputa pelo governo do Acre. Alan Rick tem planos de se candidatar ao Executivo estadual, porém, esbarra na mesma pretensão da atual vice-governadora Mailza Assis (PP), que, no momento, tem o apoio o Palácio Rio Branco.

Para Bittar, é “natural” que tanto Mailza quanto Alan queiram se viabilizar para o governo.

“É natural também que qualquer outra pessoa da nossa equipe lute para ser o candidato a governador. A discussão entre o PL, o PP e o União Brasil é democrática. Ainda falta um ano e meio para a eleição”, lembrou o senador, que, ao anunciar sua ida para o PL, também evidenciou rompimento com Alan Rick, que preside o União Brasil no estado.

Bittar reforça que PL, PP e União Brasil têm “maturidade suficiente” e disse que o que puder fazer para ajudar na união das das três siglas em 2026, o fará.

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