A Câmara de Rio Branco rejeitou, pela segunda vez, a convocação do ex-secretário de Saúde, Eliatan da Silva Nogueira, para explicar o início do contrato da prefeitura com a empresa responsável pelo projeto “Aedes do Bem”, que visa espalhar mosquitos geneticamente modificados para reduzir a reprodução do inseto vetor da dengue.
A convocação do ex-gestor foi proposta pelo vereador André Kamai (PT). Parlamentares de oposição questionam os curtos prazos de validade dos kits e possíveis irregularidades na contratação do serviço.
Dos 13 vereadores presentes na sessão, apenas quatro votaram favoráveis ao requerimento: Eber Machado (MDB), Neném Almeida (MDB), Zé Lopes (Republicanos) e o já citado autor da proposta.
Os nove votos que derrubaram o requerimento foram de Aiache (PP), Bruno Moraes (PP), Felipe Tchê (PP), João Paulo Silva (Podemos), Lucilene Vale (PP), Matheus Paiva (União Brasil), Moacir Junior (Solidariedade), Rutênio Sá (União Brasil) e Samir Bestene (PP).
Na semana passada, o atual secretário de Saúde, Rennan Biths, foi até o parlamento-mirim prestar esclarecimentos sobre a compra dos kits.
Ele afirmou que a primeira remessa dos materiais foi devolvida à empresa e um novo cronograma de entrega foi pactuado para garantir a melhor estratégia de aplicação.
Biths explicou, ainda, que a vida útil do material é curta, o que exige um planejamento adequado para evitar que os kits percam a validade antes do uso.