Imagine viver com sensações intensas de excitação genital que surgem de forma inesperada, sem qualquer estímulo sexual e, pior, sem alívio duradouro. Parece enredo de um filme exagerado, mas essa é a realidade de quem tem a Síndrome da Excitação Genital Persistente (PGAD, na sigla em inglês), uma condição rara e debilitante que desafia médicos e pacientes.
Ao contrário do que o nome sugere, a PGAD não tem relação com desejo sexual elevado. Pelo contrário: muitas pessoas que sofrem com a síndrome relatam angústia extrema, dificuldades para dormir, trabalhar e até manter relações sociais. A excitação surge de maneira espontânea, podendo ser desencadeada por vibrações, movimentos, estresse ou, simplesmente, sem motivo aparente. Orgasmos não aliviam a sensação — e, em alguns casos, podem até intensificá-la.
A medicina ainda tenta entender as causas da PGAD. A causa seria neurológica? Hormonal?Vascular? Psiquiátrica?
As respostas são tão complexas quanto os sintomas. O que se sabe é que o impacto emocional é devastador, levando muitos pacientes a desenvolverem ansiedade, depressão e isolamento social.
Infelizmente, o desconhecimento sobre a síndrome faz com que muitos profissionais de saúde subestimem ou descredibilizem o sofrimento de quem vive com essa condição. Assim, pacientes enfrentam não apenas os sintomas físicos, mas também o peso da incompreensão.
Falar sobre a PGAD é necessário para quebrar tabus e ampliar a pesquisa sobre o tema. Porque, quando o prazer se torna um tormento, a resposta não pode ser o silêncio.
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