A fiscalização do transporte público e intermunicipal em Rio Branco foi reforçada nesta quarta-feira, 19, com uma operação conjunta entre a Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac), a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTrans) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O objetivo da ação é combater o transporte clandestino e garantir mais segurança e qualidade no serviço prestado à população.
A operação concentra-se em pontos de grande fluxo de passageiros, como a rodoviária e o aeroporto de Rio Branco, além de rodovias intermunicipais e federais. A medida visa coibir a atuação de veículos irregulares, que operam sem a devida regulamentação e, muitas vezes, sem qualquer tipo de fiscalização. A ausência de controle sobre esses veículos coloca os passageiros em risco, já que os transportes clandestinos não passam por inspeções de segurança e podem operar em condições precárias.
A ação conjunta foi destacada pelos responsáveis pelas instituições envolvidas. O presidente da Ageac, Luís Almir Brandão, ressaltou que o transporte clandestino não só prejudica o sistema regulamentado, como também expõe os passageiros a riscos de segurança. “Essa parceria entre a Agência, a RBTrans e a PRF é essencial para garantir que a população tenha acesso a um serviço seguro e dentro da legalidade. Precisamos agir de forma coordenada e rigorosa para coibir essa prática”, afirmou.
Em um movimento para intensificar o trabalho, a Ageac formalizou um termo de cooperação técnica com a RBTrans. A parceria prevê a troca de informações e operações conjuntas, fortalecendo o combate ao transporte clandestino tanto nos pontos urbanos quanto nas rodovias intermunicipais.
O superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, também destacou a importância dessa integração, afirmando que a colaboração entre as instituições amplia a capacidade de fiscalização e melhora a segurança do transporte público na cidade. “Com esse trabalho coordenado, conseguimos atuar com mais eficiência, coibindo irregularidades e protegendo o direito dos usuários”, explicou.
A PRF, por sua vez, alertou que o transporte clandestino vai além de uma simples irregularidade administrativa e pode estar relacionado a crimes como tráfico de drogas e de pessoas. O chefe da delegacia da PRF em Rio Branco, Esequiel Melo, reforçou que a cooperação entre as instituições é fundamental para o sucesso da fiscalização.