Para garantir a promoção e valorização da cultura junina no estado do Acre, o governador Gladson Camelí sancionou as leis que dispõem sobre o reconhecimento das quadrilhas juninas como patrimônio cultural do estado. As novas leis foram publicadas na edição desta terça-feira, 11, do Diário Oficial do Estado.
O ato de assinatura da sanção das leis, realizado no Palácio Rio Branco, contou com a presença do autor do projeto, o deputado estadual Pedro Longo; do presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara; da presidente da Liga de Quadrilhas Juninas do Acre (Liquajac), Francilene dos Santos, e de representantes de diversos grupos juninos.
“Confesso, de coração, que no primeiro Arraial Cultural que nós fizemos eu fiquei impressionado. Eu não tinha noção da dimensão do que era o movimento junino. E o que mais me deixou impactado foi o olhar no semblante de vocês, em que pude ver a dedicação de cada um. Por isso, afirmo: o sucesso de vocês é o sucesso do Estado e não do governador. O Estado pode fazer, pode colaborar, mas se não for a dedicação de cada um de vocês, a gente não consegue. Então, minha gratidão a todos por esse trabalho impressionante, que faz parte da nossa cultura acreana. Presidente Minoru, conte comigo! E mais uma vez, Pedro, eu quero lhe parabenizar por esse reconhecimento, que eu faço questão de estar presente”, ressaltou Gladson Camelí.
Atualmente, em Rio Branco, há 8 quadrilhas juninas organizadas por meio da Liga de Quadrilhas Juninas do Acre, criada em 2001 e filiada à Confederação Brasileira de Entidades de Quadrilhas Juninas (Confebraq). Ao todo, 20 quadrilhas compõem o grupo no estado.
No Acre, a dança de quadrilha ocorre desde sua ocupação territorial, pelos nordestinos, no final do século XIX e início do século XX. Inserida em suas manifestações populares, envolve direta e indiretamente milhares de pessoas, seja na dança, na produção ou no público.